2 de jul. de 2009

COMO RODAR LINUX DENTRO DO WINDOWS

Os sistemas Windows e Linux podem ser executados ao mesmo tempo com um aplicativo de virtualização Muitos sistemas em um só servidor. Essa é a principal vantagem da virtualização, fenômeno que vem ganhando corpo em empresas de todos os portes. Felizmente, não é necessário muito investimento em software para lidar com a tecnologia. A VMware, um dos nomes mais respeitados na área de virtualização, disponibiliza de graça o VMware Server (www.info.abril.com.br/download/4702.shtml). Esse produto é uma boa ferramenta para quem quer experimentar os benefícios da virtualização. Neste tutorial, usamos o VMware Server em um servidor equipado com Windows Server 2003 Enterprise Edition. Na máquina virtual do VMware Server instalamos o Ubuntu 6.1 para desktop. Dessa forma, temos Windows e Linux rodando simultaneamente em um mesmo computador. O hardware usado pelo INFOLAB foi um servidor Dell Poweredge 800 com processador Pentium 4 de 2,8 GHz, 1 GB de RAM e HD SATA de 80 GB. 1) Instalação Depois de baixar a versão gratuita do VMware Server para Windows, execute o aplicativo. A instalação segue o procedimento-padrão utilizado em programas comuns. O único cuidado necessário é desabilitar o Autorun do CD na janela correspondente. O recurso de inicialização automática pode interferir no funcionamento da máquina virtual, por isso é melhor desativá-lo. 2) Criação da máquina Com a instalação encerrada, inicie o programa. Agora vamos criar a máquina virtual para instalar o Ubuntu. Clique no botão New Virtual Machine. O assistente para criação de máquinas virtuais é iniciado. Na primeira tela, escolha a opção Typical. Ela contém as opções-padrão para a criação da máquina virtual e funciona bem para a maioria dos casos. Clique em Next para passar para a tela seguinte. 3) Escolha do sistema Na janela seguinte, o VMware pede que o usuário informe o sistema operacional que será instalado na máquina virtual (guest system). Observe que este não é o sistema em que o VMware está instalado (host system), mas sim o que rodará dentro da máquina virtual. Em nosso caso, o sistema é o Ubuntu 6.1. Mas você pode instalar outros sistemas de desktop ou servidor. 4) Máquina com nome Agora é hora de dar um nome à máquina virtual. Aqui, você pode escolher qualquer palavra, mas é bom evitar acentos e caracteres pouco comuns. O VMware usa o nome digitado para criar um diretório, onde ficarão os arquivos da máquina virtual. 5) Setup de rede A janela seguinte contém as configurações de rede. Há quatro opões. Use a primeira se o sistema da máquina virtual tiver seu próprio número IP na rede. A segunda opção é adequada quando o sistema virtual acessa a rede por meio do sistema nativo. A terceira opção cria uma rede privada entre os dois sistemas. Caso não vá usar rede, ative a quarta opção. 6) Espaço em HD Na última janela de configuração da máquina, definimos o espaço em HD que ela ocupará. Esse valor vai depender do espaço disponível em seu HD e do número de máquinas virtuais instaladas. Em nosso caso, escolhemos um valor de 8 GB, suficiente para que o Ubuntu funcione com tranqüilidade. 7) Máquina instalada A máquina virtual está criada e já aparece na janela principal do VMware Server. O próximo passo é instalar o sistema operacional. Em nosso caso, utilizamos o Ubuntu. Mas você pode optar por outro sistema de desktop ou até mesmo um servidor. Clique no botão Start this virtual machine. 8) Boot pelo CD O VMware Server abre uma janela para a máquina virtual e a inicia. Logo de cara, ela faz o boot pelo CD. A partir daí, fazemos a instalação do Ubuntu. No instante em que a máquina virtual é iniciada, o mouse e o teclado funcionam apenas dentro da sua janela. Para usar o mouse e o teclado no sistema nativo, é necessário acionar a combinação Ctrl+Alt. Para voltar à janela da máquina virtual, basta clicar dentro dela. 9) Partição formatada Durante a instalação do sistema será necessário formatar a partição. É importante notar que ela ocupa apenas o espaço determinado na criação da máquina virtual, definido no passo 6. Essa formatação não afeta em nada o funcionamento do sistema nativo. Ao final da instalação, a máquina virtual é reiniciada e carrega o Ubuntu. Agora temos um Windows e Linux no mesmo PC, rodando simultaneamente.

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